quarta-feira, 20 de novembro de 2019

COMO A FISIOTERAPIA PODE ATUAR NO AUTISMO E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS COM TEA

A importância da Fisioterapia para o desenvolvimento de crianças com TEA
Vocês sabiam que a intervenção no autismo requer uma equipe multidisciplinar? Isso significa que profissionais de várias áreas são responsáveis pela melhora da pessoa autista: Neuropediatra, Psicopedagogo, Psicomotricista, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, entre outros. No entanto, muita gente tem dúvidas sobre o papel do Fisioterapeuta e como ele é determinante para o desenvolvimento dos autistas. Veja aqui a diferença que a atuação do fisioterapeuta faz para cada caso.
Existem algumas comorbidades que podem acompanhar o autismo e causar impactos motores. Em sua última edição, o DSM-5 que estabeleceu os critérios diagnósticos do autismo não considerou as questões motoras como tão importantes. No entanto, hoje entende-se que 80% das crianças com autismo apresentam essa dificuldade. Além disso foi comprovado que pode haver atraso tanto na motricidade fina quanto na motricidade ampla. O Fisioterapeuta atua diretamente em funções determinantes para a vida das crianças, adolescentes e até mesmo adultos com autismo. É importante ressaltar que quanto antes o tratamento iniciar, maiores são as chances de uma evolução bem-sucedida existir. No caso das habilidades motoras, o fisioterapeuta atua em funções básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos, engatinhar e a se locomover de maneira geral.
A Importância da Família para a Fisioterapia
É fundamental a participação da família no tratamento em conjunto com a fisioterapia. É dever do Fisioterapeuta Orientar os respeonsáveis sobre os exercícios que são fundamentais para o paciente. Dessa forma, os responsáveis podem gerenciar a execução dos exercícios feitos em casa, caso o terapeuta passe alguns deles para serem realizados no ambiente doméstico. O fato de fazer as atividades dentro de casa pode dar mais confiança ao paciente, já que a familiaridade com o local é sempre um ponto positivo para o autista.
A Importância da Escola para a Fisioterapia 
A fase que a criança entra para a escolinha é determinante para se trabalhar os movimentos dela. Correr, pular e jogar é importante para o bem-estar de qualquer pessoa, principalmente para o  autista, pois, além de desempenhar a função motora, também é responsável pela interação da criança com seus colegas. O Fisioterapeuta tem um papel fundamental nisso com a orientação de exercícios fundamentais para os movimentos do pequeno.
Como o Fisioterapeuta contribui na atenção a pessoas com diagnóstico de Autismo
O Fisioterapeuta ,por fazer parte da equipe de reabilitação, atua conjuntamente com os outros membros da equipe (terapia ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo etc.) fornecendo suporte ao médico especialista no fechamento do diagnóstico de TEA. Mesmo antes do paciente receber o diagnóstico, alguns já precisam iniciar o tratamento fisioterapêutico, por evoluírem com Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor. Nesta fase o atendimento vai se voltar para a aquisição de habilidades motoras, tais como: controle cervical e de tronco, as transições posturais, engatinhar e deambulação. Procurando proporcionar ao paciente independência funcional nas atividades cotidianas, ao desenvolver a coordenação, equilíbrio e autocontrole corporal, promovendo uma diminuição dos movimentos atípicos. No prosseguimento do tratamento fisioterapêutico, as atividades lúdicas, com brinquedos coloridos, bolas e movimentos corporais, podem ser inseridos objetivando a melhora do equilíbrio, da força muscular e do contato tátil.
Quais as principais técnicas, procedimentos ou recursos que o Fisioterapeuta lança mão ao atuar junto a uma pessoa com diagnóstico de Autismo
Basicamente utilizamos a cinesioterapia associada ao lúdico para promover maior interesse e engajamento nas atividades propostas. E os recursos podem ser às Bolas suíças, rolos, prancha de equilíbrio, colchonetes. Na área de abrangência do Fisioterapeuta, temos também a Fisioterapia Aquática e a Equoterapia que podem beneficiar bastante o paciente com TEA.
É válido reiterar que cada caso é único. Pois como muito tem sido falado: diagnóstico não é destino e que cada caso é único,  e cada criança é uma criança, mesmo recebendo o mesmo diagnóstico. então os resultados só podem vir a cada um de forma distinta. O autista pode ter uma vida muito melhor quando as intervenções são realizadas por profissionais multidisciplinares e acompanhamento dos pais.
Grande abraço
Renato da Rosa Rodrigues - Fisioterapeuta
Maiores Informações ligue: (21) 99983-0468

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Praticar exercícios de forma correta não deixa nenhuma lesão
A lombalgia, comumente chamada de dor nas costas ou relatada pelo paciente como travar, é causada por instabilidade lombar e desencadeada por diversas situações.
No caso dos corredores, ela pode surgir durante ou após treinos longos e/ou de subidas. Porém, a causa não é a corrida, mas, dentre outros fatores, temos o desalinhamento articular, pouco alongamento, fraqueza muscular e tensão miofascial. De maneira preventiva é importante alongar os músculos glúteos, piriforme, posteriores da coxa, lombares, grande dorsal, flexores do quadril; fortalecer os multífidos e transverso do abdômen.
Com o alongamento se obtém uma diminuição das tensões musculares (relaxamento); melhora da amplitude de movimento; melhora da consciência corporal e melhora da circulação. O fortalecimento dos músculos multífidos e transverso do abdômen promovem uma propriocepção da coluna vertebral e sua estabilização. A propriocepção é a capacidade de perceber a posição de cada parte do corpo sem utilizar a visão, permitindo a manutenção do equilíbrio e favorecendo a postura.
Todos os músculos do corpo são envolvidos por um tecido conjuntivo chamado fáscia. Através da pressão nos locais de restrições musculares, obtém-se aumento da circulação sanguínea na região, alterações bioquímicas locais, e dessa forma um alongamento da fáscia, e por consequência do músculo. Dentre os possíveis tratamentos da lombalgia, deve ser aplicada a massagem miofascial, que possibilita melhora da tensão miofascial, a qual gera efeitos favoráveis observáveis em partes do corpo, distantes da parte que estava sendo tratada. Restabelece-se a função tônica, melhora a amplitude do movimento, promove a reorganização do sistema esqueleto-muscular. O desalinhamento articular deve ser tratado pelo fisioterapeuta que fará o reequilíbrio biomecânico das articulações e das cadeias musculares. Se você mantém todos os cuidados iniciais de fortalecimento e alongamento e a dor persistir, procure um fisioterapeuta ou médico. Portanto, não tenha medo de praticar esportes. Não é a pratica esportiva que provoca a lesão, mas a falta de condicionamento muscular e equilíbrio articular.
Um abraço
Renato da Rosa Rodrigues
Fisioterapeuta


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segunda-feira, 8 de julho de 2013


ORIENTAÇÕES PARA A CONVIVÊNCIA COM O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA
Como conduzir a cadeira de rodas ou prestar outros tipos de auxílio
  • Empurrar uma cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado, lembre-se que a pessoa com deficiência física deve ser movimentada com cuidado pois pode cair se você fizer uma freada brusca;
  • Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, vire a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa;
  • Para uma pessoa sentada em cadeira de rodas, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se a conversa for demorar mais do que alguns minutos, sente-se para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível;
  • A cadeira de rodas (assim como as bengalas e as muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Lembre-se que apoiar-se nesses equipamentos não é como encostar-se em uma cadeira comum;
  • Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa que a utiliza;
  • Para subir degraus, incline a cadeira para trás, levante as rodinhas da frente e apoie- as sobre o degrau. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha a ré, sempre apoiando a cadeira, para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em seqüência, será melhor pedir a ajuda de outra pessoa;
  • Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiência que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos e bengalas, procure acompanhar o passo dela;
  • Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com deficiência;
  • Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda. Caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode atrapalhar. Pergunte e saberá como agir, mas não se ofenda se a ajuda for recusada;
  • Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física;
  • Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média;
  • Quando apontar algo para uma pessoa em cadeira de rodas lembre-se que uma pessoa sentada tem um ângulo de visão diferente. Se quiser mostrar-lhe qualquer coisa, abaixe-se para que ela efetivamente a veja;
  • Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.
  • A cadeira de rodas, como qualquer outro veículo, tem uma vida útil que muito depende da utilização e do cuidado com que é manuseada. Importante é saber utilizá-la da melhor maneira possível, respeitando seus limites e fazendo uma manutenção preventiva e eficiente.

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